O dólar fechou esta terça-feira (28) em queda de 0,74%, cotado a R$ 5,868, menor valor desde 26 de novembro de 2024. No acumulado de janeiro, a moeda norte-americana já registra uma desvalorização de 5,02%. Essa tendência de baixa é atribuída ao início das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed), que se reunirão para discutir novas taxas de juros e divulgarão os resultados nesta quarta-feira.
No cenário brasileiro, o Banco Central sinalizou uma possível elevação da taxa Selic, que atualmente está em 12,25%, para 13,25% ao ano. As expectativas dos analistas indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 5,50%. Além disso, a arrecadação federal apresentou um crescimento real de 9,62% em 2024, alcançando R$ 2,653 trilhões, o que marca o melhor desempenho desde 1995.
Nesta segunda (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez críticas ao Brasil, mencionando tarifas de importação, o que gerou um clima de cautela entre os investidores. Apesar da recente queda do dólar, especialistas alertam que é complicado prever se a moeda permanecerá abaixo da marca de R$ 6, devido a incertezas fiscais no Brasil e às decisões econômicas que estão por vir nos EUA. A ascensão da startup chinesa DeepSeek provocou uma onda de vendas nas ações de tecnologia em todo o mundo, levando muitos investidores a buscar alternativas mais seguras.
Já a Ibovespa encerrou com queda de 0,62%, aos 124.085 pontos, segundo dados preliminares. No entanto, as ações da WEG enfrentaram uma queda significativa de 7,87%, refletindo uma diminuição na demanda por equipamentos de alto desempenho. Enquanto isso, as ações na Europa atingiram um pico histórico, embora os papéis relacionados à inteligência artificial, como os da ASM International e da Schneider Electric, tenham apresentado recuos. Essa dinâmica no mercado global reflete as tensões e incertezas que permeiam o cenário econômico atual.
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