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Hezbollah ataca Israel em ‘resposta inicial’ ao assassinato de líder do Hamas e amplia tensão no Oriente Médio




A milícia libanesa Hezbollah lançou neste sábado, 6, dezenas de foguetes contra o norte de Israel, em uma ação que eles chamaram de “resposta inicial” ao ataque israelense que resultou na morte do vice-líder político do Hamas, Saleh Al-Arouri,em Beirute, no início desta semana. Em um comunicado, o Hezbollah disse que seus combatentes lançaram um ataque pouco depois das 8h, horário local, na Base de Vigilância Aérea de Meron, no norte de Israel. Segundo o grupo radical islâmico libanês, foram disparados 62 foguetes contra uma base de vigilância aérea. Porém, as Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram que cerca de 40 foguetes foram lançados contra Meron, mas não mencionaram se a base foi atingida. Além disso, Israel afirmou que conseguiu abater a célula do Hezbollah responsável pelos disparos.

O ataque com foguetes ocorre um dia após Sayyed Hassan Nasrallah, líder do grupo militar libanês, declarar que a milícia iria retaliar pela morte de Arouri. Nasrallah alertou que, caso o Hezbollah não contra-atacasse, todo o Líbano ficaria vulnerável a futuros ataques israelenses. Como o site da Jovem Pan mostrou, Hassan Nasrallah disse na quarta-feira, 3, que travará uma guerra “sem limites e sem regras” contra Israel, caso o conflito entre israelenses e o Hamas se estenda para o Líbano. Nasrallah está em Beirute. Apesar de não ter mencionado diretamente Israel, o chefe do Hezbollah disse que o país não conseguirá alcançar seus objetivos na guerra e que está enfraquecido dos ataques ocorridos em outubro. O Hezbollah, grupo libanês aliado do Irã e do Hamas, atua no sul do Líbano e tem realizado ataques a distância contra o exército israelense desde o início do conflito. O objetivo do grupo é enfraquecer Israel e apoiar o Hamas.

O presidente da França, Emmanuel Macron, já pediu ao gabinete de guerra de Israel para evitar a escalada do conflito, que acontece desde o dia 7 de outubro com o Hamas, especialmente para o Líbano. A solicitação foi feita a Benny Gantz, integrante do gabinete. “O Presidente da República sublinhou que era essencial evitar qualquer atitude de escalada, particularmente no Líbano, e que a França continuaria a transmitir estas mensagens a todos os interventores direta ou indiretamente envolvidos na área”, dizia o comunicado francês. O francês também manifestou preocupação com o número de mortos civis e a emergência humanitária em gaza.

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