Ao menos 34 pessoas morreram em Moçambique na passagem do ciclone Chido, anunciou nesta terça-feira (17) o Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres. O ciclone atingiu no domingo a província de Cabo Delgado, onde 28 pessoas morreram, informou o Instituto em um boletim que inclui informações atualizadas até a noite de segunda-feira. Três pessoas morreram na província de Nampula e três em Niassa, no interior do país, segundo o centro de emergências.
ambém foram registrados 319 feridos na passagem do ciclone, que atingiu o país com ventos de 260 km/h e provocou chuvas torrenciais, com 250 milímetros acumulados em 24 horas, informou o Instituto. A tempestade destruiu mais de 23.000 casas e 170 barcos pesqueiros. Também deixou 175.000 desabrigados.
O Chido atingiu uma área do norte de Moçambique que é propensa aos ciclones e vulnerável a estes fenômenos meteorológicos devido aos conflitos e ao subdesenvolvimento. O ciclone atingiu Moçambique após passar pela ilha de Mayotte, no Oceano Índico, onde se teme que teria provocado centenas de mortos. Na segunda-feira, o fenômeno seguiu em direção ao Malawi e deve prosseguir para Zimbábue, que está sob alerta para fortes chuvas.
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